Me vi em um lugar onde não encontrava as palavras certas. Elas tem vida, vão e vem num fluxo sensível, tem vezes que se debatem frente a ordem racional de construção de raciocínio. Nem vou citar aquele bruxão barbudo de um filme tal, que diz que as palavras são a fonte mais inesgotável de magia, mas até que cabe no contexto. Dentre intermináveis verbos, expressões, frases e sentenças, a colagem apareceu como uma maneira despretensiosa de organizar essa correnteza selvagem de pensamentos e emoções, que já não queriam mais se enfileirar da maneira que minha consciência pregava com dureza.
Inclusive, recomendo essa prática, pra quem sentir. Catar palavras ao acaso e tentar dar forma, ver o que a livre associação constrói, que caminhos esse fluxo incerto abre, é se entregar pras sinapses e ser navegante da sua própria maré desconhecida. Nunca dá pra saber o que vai sair, por mais qu…
lindas fotos e reflexão!